logo
Português (pt-PT)English (United Kingdom)
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
MUSEUM
COLLECTIONS
EXHIBITIONS
SERVICES AND ACTIVITIES
SHOP
WHAT’S NEW?
INFORMATION

Autenticação

Redes Sociais

FacebookGoogle Arts & Culture

Instagram-Icon  LinkedIn

TikTok36400472-1674478764678-3957845c031cb

.:: 'Um Músico, Um Mecenas 2016' - 7.º Concerto PDF Print E-mail
Dia Internacional da Música, Sábado, 1 de Outubro de 2016 // 18:00 h
27 September 2016

Marco Pereira e Joana David O Museu Nacional da Música celebra o Dia Internacional da Música com o 7.º concerto do ciclo de instrumentos históricos “Um Músico, Um Mecenas”. Marco Pereira e Joana David interpretam Beethoven e Brahms no Violoncelo Stradivarius Chevillard - Rei de Portugal (1725) e no piano Bechstein (1925). A entrada é livre.

 

SOBRE OS INSTRUMENTOS HISTÓRICOS DO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

 

O violoncelo stradivarius CHEVILLARD-REI DE PORTUGAL, classificado como Tesouro Nacional, uma das jóias da coroa do espólio do Museu Nacional da Música, pertenceu ao Rei D. Luís I (1838-1889) e é o único instrumento em Portugal com a assinatura do construtor António Stradivari (1644-1737).

 

O anterior proprietário foi o reputado violoncelista belga Pierre Chevillard (1811-1877), que manteve o instrumento musical até à sua morte. Pouco tempo depois e por intermédio da família de construtores Vuillaume, o violoncelo passou para as mãos do monarca português.

 

O 'Chevillard-Rei de Portugal' tem a famosa forma B, utilizada por Stradivari entre 1707 e 1726, o período de ouro do mestre italiano. Em 1725, data da construção deste exemplar, Stradivari tinha 81 anos.

 


SOBRE OS MÚSICOS-MECENAS

 

MARCO PEREIRA | Violoncelo - Teve o primeiro contacto com o violoncelo aos 13 anos na EPMVC. A sua sensibilidade, empenho, talento e motivação levaram-no a prosseguir os estudos em Lisboa, na ANSO, com Paulo Gaio Lima, onde finalizou com 20 valores, e posteriormente em Madrid, na Escuela Superior de Musica Reina Sofia, com Natalia Shakovskaya. Durante este percurso teve a oportunidade de trabalhar com os maiores mestres do violoncelo, como por exemplo, Natalia Gutman, Gary Hoffman, Phillipe Muller, Ivan Moneghetti, entre muitos outros.

 

Desde cedo, o quarteto de cordas está muito presente na carreira de Marco Pereira, onde atinge o seu auge na formação do quarteto de cordas de Matosinhos, como membro fundador. Este quarteto foi nomeado “Rising Stars” na temporada 2015/2016 da ECHO, onde teve oportunidade de fazer uma série de concertos pelas principais salas da Europa tais como Barbican (Londres), Concertgebouwn (Amsterdão), Musikverein (Viena).

 

A título individual, Marco Pereira fez inúmeros concertos a solo, recitais e concursos que impulsionaram a sua carreira, conquistando um lugar de prestígio no meio musical português e internacional. Pode destacar-se o concurso JMP onde foi vencedor de Música de Câmara em 1999 e Violoncelo – nível superior, em 2003, ano em que conquistou também o “prémio Maestro Silva Pereira”. A nível internacional destaca para o 1.º prémio no "Liezen International Wettbewerb für Violoncelo" na Austria, na categoria "III Konzert". Venceu também o 1.º prémio no "VI Certamen de Musica de Camara del Sardinero" em Santander, em 2006. Foi também laureado no Concurso de Interpretação do Estoril, Júlio Cardona, entre outros. Apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Joensuu Orchestra (Finlândia), Orquestra do Atlantic Music Festival (EUA), entre outras.

 

Gravou para a etiqueta Sony, a sonata de Beethoven n.º 5 em Ré Maior, op. 102 para violoncelo e piano com o pianista Miguel Angel Ortega.

 

É violoncelo solo/chefe de naipe na Orquestra Gulbenkian.

 

Foi professor de violoncelo na Universidade de Aveiro e Universidade do Minho. É professor na ANSO.

 

Marco Pereira é “D’Addario Bowed Artist” e “faculty artist” do Atlantic Music Festival – Watterville (EUA), desde 2011.

 

 

JOANA DAVID | Piano - Licenciou-se com elevada classificação em piano de acompanhamento na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto na classe do Prof. Jaime Mota e Luís Filipe Sá.

 

Participou em cursos de aperfeiçoamento e técnica pianística, bem como cursos de música de câmara, tendo trabalhado com Helena Sá e Costa, Luiz Moura e Castro, Havard Grimse, Jorge Fernando Azevedo, Julius Drake, Anne le Bozec, Ilma Rata, Christine Whittlesey e Jan Philip Schulze.

 

Participou nos estágios da Orquestra Nacional das escolas de música e completou o curso complementar de canto.

 

Prossegue os seus estudos em Londres, onde concluiu com distinção o curso de pós-graduação em piano de acompanhamento na Royal Academy of Music, na classe dos professores Colin Stone e Michael Dussek.

 

Integrou o estágio do estúdio de ópera " Placido Domingo" do Palau de les Artes Reina Sofia em Valência.

 

É laureada pelo concurso de canto lírico dos Rotários 2009 (prémio melhor pianista acompanhador) e pela Royal Academy com o prémio “Scott Huxley”.

 

Tem colaborado frequentemente com diversas orquestras tais como a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Trabalhou como pianista acompanhadora na Academia de Música de Vilar do Paraíso, na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto e na Universidade de Évora.

 

Como correpetidora já trabalhou em várias produções de ópera tais como: “Le Pauvre Matelot” – Milhaud, “Comedy on the Bridge”- Martinu, “The Telephone”- Menotti, “O Gato das Botas” – Montsalvatge, “A little Madness in the Spring”- António Pinho Vargas (estreia absoluta), “O Rapaz de Bronze” e “ Banksters” – Nuno Corte Real (estreias absolutas) “D. Giovanni”, “Cosi fan tutte” e “Le Nozze di Fígaro” - Mozart, “L’elisir d’amore”, “Don Pasquale”- Donizetti, “Carmen” – Bizet, “Rigoletto”, “Il Trovatore”, “Don Carlo” - Verdi, “La Rondine”, “Madame Butterfly” e “La Bohème”- Puccini, “Il segreto di Susanna“ – Wolf-Ferrari, “Il cappello di paglia di Firenze” - Nino Rota e “The Rake´s Progress” – Stravinsky, entre outras. Juntamente com a soprano Marina Pacheco fez a primeira gravação da integral das canções de João Arroyo.

 

É frequentemente convidada para acompanhar masterclasses, concursos e audições. Em 2014 obteve o Estatuto de Especialista em Música pelo Instituto Politécnico do Porto.

 

É pianista correpetidora no Teatro Nacional de São Carlos.

 


PROGRAMA

 

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827) I Sonata para piano e violoncelo em Lá Maior, n.º 3, Op. 69
- Allegro ma non tanto
- Scherzo. Allegro molto
- Adagio cantabile – Allegro vivace.

 

JOHANNES BRAHMS (1833-1897) I Sonata para violoncelo e piano n.º 1 em Mi menor, Op. 38
- Allegro non troppo
- Allegretto quasi Menuetto
- Allegro

 


SOBRE O CICLO “UM MÚSICO, UM MECENAS”

 

“Um Músico, Um Mecenas” é um ciclo de concertos de entrada livre organizado pelo Museu Nacional da Música e que tem como objetivo divulgar o importante acervo do Museu, dando voz a tesouros nacionais e instrumentos de valor histórico único da sua coleção, considerada uma das mais ricas da Europa.

 

Os concertos deste ciclo são autênticas viagens a este espólio, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, que dão a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido.

 

A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são fatores intimamente ligados e que resultam numa ação concertada entre o Museu Nacional da Música e os Mecenas do ciclo (músicos, construtores / restauradores e outros parceiros).

 

 

«UM MÚSICO, UM MECENAS 2016»

 

30 de Abril
Violoncelos de Joaquim José Galrão (1769 e 1781)
Raquel Reis e Martin Henneken
Sonatas para violoncelo e baixo contínuo de Francesco Geminiani (1687-1762)

18 de Maio
Violoncelo Stradivarius Chevillard - Rei de Portugal (1725) e piano Bechstein (1925)
Levon Mouradian e Marina Dellalyan
Schubert, Schumann e Manuel de Falla

 

25 de Junho
Viola da Gamba Pieter Rombouts (1.ª metade do séc. XVIII) e Cravo Antunes (1758)
Sofia Dinis e Flávia Castro
Música Europeia sem fronteiras

 

30 de Julho
Clavicórdios do séc. XVIII
José Carlos Araújo
Música Ibérica do séc. XVIII

 

6 de Agosto
Tiorba Matheus Buchenberg (1608)
Pietro Prosser (Itália)
Toccate e Partite - Musica per tiorba tra la Roma e la Bologna del Seicento

 

10 de Setembro
Violoncelo Dinis (1797) e Órgão Fontanes (1780-90)
Diana Vinagre e Miguel Jalôto
Bolonha 1689 - O despertar do violoncelo

 

1 Outubro
Violoncelo Stradivarius Chevillard - Rei de Portugal (1725) e piano Bechstein (1925)
Marco Pereira e Joana David
Beethoven e Brahms

 

22 de Outubro
Violino Galrão (1794), Violoncelo Galrão (1781) e Órgão Fontanes (1780-90)
Iskrena Yordanova, Ana Raquel Pinheiro e José Carlos Araújo 
Invenções e Paixões Barrocas 
Sonatas para violino dos sécs. XVII e XVIII de influência italiana

 

5 Novembro
Guitarra portuguesa de Kim Grácio (c. 1960)
Luísa Amaro
Carlos Paredes

 

19 Novembro
Violoncelo Lockey Hill de Guilhermina Suggia (c. 1800) e piano Bechstein de Luiz de Freitas Branco (1920)
Fernando Costa e Luís Costa
Luís de Freitas Branco, Luís Costa e Fernando Lopes-Graça

 

10 Dezembro
Violino Sanhudo (1867) e piano Bechstein (1925)
Daniel Bolito e Duarte Pereira Martins
Sonatas de Beethoven, Brahms e Prokofiev